Tomás Fazi No seu discurso sobre o Estado da União de 2025, von der Leyen sinalizou a sua intenção de continuar a prosseguir as políticas que enfraqueceram a Europa Tomás Fazi O discurso do Estado da União de Ursula von der Leyen, em 2025, ofereceu poucas surpresas. Foi a habitual mistura de promessas vãs, jargão tecnocrático e postura moral hipócrita que se tornou a sua imagem de marca. Por outras palavras: mais do mesmo. O discurso, proferido num tom orwelliano familiar, incluiu palavras como liberdade, paz, prosperidade e independência — embora a UE continue a prosseguir políticas que minam tudo isto, promovendo a guerra e a militarização, reprimindo a liberdade de expressão, sabotando a economia europeia com políticas energéticas e comerciais autodestrutivas e subordinando ainda mais o continente à agenda estratégica de Washington. Como era de esperar, von der Leyen abriu com a Rússia — a principal questão de Bruxelas. "A Europa está numa luta. Uma luta por um contin...