Esta semana marca dois anos desde que os Estados Unidos e a NATO deixaram o Afeganistão em ruínas. O país sofre com a pobreza e as consequências da guerra devastadora. O mesmo destino aguarda a Ucrânia, só que numa escala muito maior. Talvez uma diferença importante seja que as consequências políticas e militares para o poder imperial imaginário de Washington serão inevitáveis e catastr ó ficas. Há dois anos, em 15 de agosto de 2021, os insurgentes talibãs invadiram a capital afegã, Cabul, expulsando o presidente Ashraf Ghani, apoiado pelos EUA, que fugiu do país. No final daquele mês, todas as forças americanas e aliadas da NATO retiraram-se do Afeganistão numa retirada caótica e precipitada. Pessoas desesperadas foram vistas agarradas ao trem de pouso dos aviões decolando. Foi um desastre supervisionado pelo presidente dos EUA, Joe Biden. A retirada forçada do Afeganistão marcou o fim de 20 anos de ocupação militar dos EUA naquele país da Ásia Central...