Avançar para o conteúdo principal

Zelensky vendeu a Ucrânia à BlackRock, denuncia ex-deputado exilado

 

Mega arapuca recebeu de presente a gestão da economia da Ucrânia ofertada por Zelensky. Vendeu a Ucrânia. Esta transação é uma venda direta do território da Ucrânia”, denunciou o ex-deputado ucraniano, Ilya Kiva, exilado em Moscou desde que o regime neonazista baniu toda a oposição.

Hora do Povo

“Aconselhado” pelo oligarca norte-americano Larry Fink, controlador da BlackRock, maior fundo mútuo do mundo, que contabiliza US$ 8,5 trilhões de ativos, o chefe do regime de Kiev, Volodymyr Zelensky, anunciou a “criação de um fundo de capital privado e público, para apoiar a recuperação e reconstrução econômica ucraniana”.

Dirigindo-se aos presentes na assembleia preparatória à Expo 2030 em Odessa no final do ano passado, Zelensky foi mais explícito sobre de que se trata: “Mesmo agora, criamos um sistema especial de patrocínio. O sistema permitirá que países e empresas líderes assumam o patrocínio da reconstrução de regiões, cidades, indústrias e empresas ucranianas”.

“Na verdade, isso significa que Zelensky vendeu a Ucrânia. Esta transação é uma venda direta do território da Ucrânia”, denunciou o ex-deputado ucraniano, Ilya Kiva, exilado em Moscou desde que o regime neonazista baniu toda a oposição.

“Será a população que não foi incluída nos termos do contrato de venda, quem terá de arcar com os custos. Em um futuro próximo, todos testemunharão a continuação da ‘reciclagem dos ucranianos’. Aqueles que tiverem sorte fugirão”, assinalou Kiva.

A denúncia vem se somar à anterior, sobre os laços do regime Zelensky com a fraude da FTX, para “arrecadação de fundos de ‘ajuda’ em criptomoedas para a Ucrânia e para, como uma mão lava a outra, ajudar na lavagem de dinheiro de campanha do Partido Democrático, escândalo que se tornou público no ano passado.

O acordo Ucrânia-BlackRock foi assinado em Washington no dia 10 de novembro do ano passado, segundo o Ministério da Economia ucraniano, e estabelece que o departamento de Consultoria de Mercados Financeiros da BlackRock assessorará o órgão ucraniano na criação e implementação de uma plataforma de investimentos, cuja competência e governança do fundo é da BlackRock.

“Estamos ansiosos para trabalhar com a BlackRock FMA. Esperamos que esta plataforma de renovação se torne um mecanismo eficaz para mobilizar investimentos em setores-chave da nossa economia”, disse a vice-chefe do gabinete da presidência, Yulia Sviridenko ao assinar o memorando.

“É muito importante para nós demonstrarmos ao mundo inteiro que a guerra não proíbe os investimentos na Ucrânia. Afinal, são os investimentos que são a chave para a futura recuperação econômica rápida e efetiva”, alegou.

O encontro entre Zelensky e Fink ocorreu em setembro, segundo o New York Times, para o acerto do que a agência Tass descreveu ironicamente como “programa de mecenato” a ser ofertado a entidades estrangeiras.

Até o momento, a BlackRock já assumiu o controle de vários antigos ativos pertencentes a oligarcas ucranianos. Entre eles, Metinvest, DTEK Naftogaz, Ukrzaliznytsia e Ukrenergo, vendidos em leilão.

Registre-se que o memorando Ucrânia-BlackRock foi assinado apenas 9 dias após o colapso da FTX, a ‘bolsa’ de cripto comandada pelo fraudador e grande contribuinte dos democratas, Sam Bankman-Fried, golpe avaliado em US$ 2 bilhões.

A BlackRock se tornou o mastodonte da especulação que é hoje graças ao papel que a empresa de Fink jogou no bailout do sistema financeiro norte-americano após a quebra do Lehman Brothers, ao ser contratado, sem licitação em “prol dos interesses norte-americanos” pelo presidente do Fed de Nova York, Timothy 2, depois secretário do Tesouro de Obama, para gerir o socorro aos bancos e seguradoras por um fio. Função que voltou a ter em março de 2020 quando do quase crash no início da pandemia de Covid.

Em uma notável matéria sobre Fink e a BlackRock, a revista Vanity Fair cita um banqueiro que a considera “a Blackwater das finanças, quase um governo paralelo”, referindo-se à montanha de contratos governamentais concedidos à empresa durante o crash de 2008/2009.

A BlackRock atualmente é também o maior especulador na indústria bélica norte-americana via seu fundo ETF para o setor aeroespacial. Fink também é considerado um “democrata vitalício” quanto ao financiamento eleitoral.

Além da corrupção no atacado, o regime de Kiev também faz o seu melhor no varejo, com o escândalo mais recente, o superfaturamento na comida para os soldados na frente, tendo causado uma onda de demissões que chegou perto do ministro da Defesa.

horadopovo

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Venezuela. A farsa do "Prêmio Nobel da Paz" continua: agora, ele é concedido à venezuelana de extrema direita, golpista e sionista, María Corina Machado

The Tidal Wave O Comitê Norueguês do Nobel, nomeado pelo Parlamento do Reino da Noruega, concedeu o Prêmio Nobel da Paz a María Corina Machado, a fervorosa líder de extrema direita que defendeu abertamente a intervenção militar estrangeira na Venezuela, apoiou inúmeras tentativas de golpe e é uma aliada declarada do projeto sionista, do regime de Netanyahu e de seu partido Likud. Sua indicação se soma a uma série de indicações ao "Prêmio Nobel da Paz" que mostram o perfil tendencioso e manipulador do prêmio, desde Henry Kissinger em 1973 (mesmo ano em que orquestrou o golpe de Estado no Chile), a Barack Obama, governante que promoveu uma série de intervenções militares e golpes de Estado em vários países (Honduras, Líbia, Síria, entre outros), ao representante da dinastia feudal lamaísta e financiado pela CIA "Dalai Lama", o "lavador de imagens" de empresas e lideranças nefastas Teresa de Calcutá, ou o ex-presidente de direita Juan Manuel Santos, ministr...

“O modelo de negócio das empresas farmacêuticas é o crime organizado”

Por Amèle Debey Dr. Peter Gøtzsche é um dos médicos e pesquisadores dinamarqueses mais citados do mundo, cujas publicações apareceram nas mais renomadas revistas médicas. Muito antes de ser cofundador do prestigiado Instituto Cochrane e de chefiar a sua divisão nórdica, este especialista líder em ensaios clínicos e assuntos regulamentares na indústria farmacêutica trabalhou para vários laboratórios. Com base nesta experiência e no seu renomado trabalho acadêmico, Peter Gøtzsche é autor de um livro sobre os métodos da indústria farmacêutica para corromper o sistema de saúde. Quando você percebeu que havia algo errado com a maneira como estávamos lidando com a crise da Covid? Eu diria imediatamente. Tenho experiência em doenças infecciosas. Então percebi muito rapidamente que essa era a maneira errada de lidar com um vírus respiratório. Você não pode impedir a propagação. Já sabíamos disso com base no nosso conhecimento de outros vírus respiratórios, como a gripe e outros cor...

A fascização da União Europeia: uma crónica de uma deriva inevitável que devemos combater – UHP Astúrias

Como introdução O projecto de integração europeia, de que ouvimos constantemente falar, surgiu no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, fruto de uma espécie de reflexão colectiva entre as várias burguesias que compunham a direcção dos vários Estados europeus. Fruto da destruição da Europa devido às lutas bélicas entre as diferentes oligarquias, fascismos vorazes através das mesmas. O capital, tendendo sempre para a acumulação na fase imperialista, explorava caminhos de convergência numa Europa que se mantinha, até hoje, subordinada aos interesses do seu  primo em Zumosol,  ou seja, o grande capital americano.  Já em 1951, foi estabelecido em Paris o tratado que institui a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), com a participação da França, Alemanha, Itália, Holanda, Bélgica e Luxemburgo. Estes estados procuravam recuperar as suas forças produtivas e a sua capacidade de distribuição, mas, obviamente, não podemos falar de uma iniciativa completamente aut...